- segunda-feira, 3 de outubro de 2016

Dança, errança, corpo em mudança



A exposição Erranças é resultado do projeto de pesquisa de Gabriella Santana, professora de dança da UFPE, sobre dança e capoeira. Ao longo dos aprofundamentos, o projeto sofreu desdobramentos positivos que só enriqueceram a exposição. Localizada no térreo do Cac, Centro de Artes e Comunicação da UFPE, na galeria Capibaribe, a exposição tem como propósito desconstruir a visão comum sobre o corpo e seus movimentos através da dança, capoeira e improvisações. As fotografias mostram o corpo em evidência, enaltecendo os detalhes em cada momento dançado, vivido, errante. A exposição conta com fotografias de Débora Bittencourt e Caique Eça colaboradores do projeto. O ambiente foi bem iluminado de forma que proporcionava uma melhor visualização das fotografias, que foram organizadas manualmente em sequências detalhadas com pequenos trações em madeira. Além da estruturação das fotos, a sonoplastia envolvia os visitantes e os permitia sentir-se participantes da dança e envolvidos com cada detalhe da exposição. Durante os dias que esteve em exposição, apresentou performances e vídeos para o visitantes. Projeto maravilhoso da professora Gabriella Santana e seus colaboradores.  
Colaboradores: pesquisadora e dançarina: Gabriela Santana
Trilha e ambiência sonora: Jair Coelho
Assistência artística: Bárbara. Santos
Pesquisadoras colaboradoras: Ana Valéria Vicente e Maria Acserald
Designer: Iara Sales Agra
Videoartista e iluminador: Tonlin Cheng
Figurista: Gabriela Holanda
Confecção do figurino: Verena e Patrícia Duarte
Assessoria de imprensa: Ana Paula Rocha
Produção: Vi Laraia (etapa 1)
Marcella Malheiros (etapa 2)
Concretizador de ideias (escritos, escritas e suportes da instalação):Tiago Acioli
Fotógrafos: Caique Eça (etapa 1)
Débora Bittencourt (etapa 2)



          

  

  

 


A arte não exerce, de imediato, função prática comparada às ciências de linguagem artificial, porém, vai além disso. A arte humaniza. Expande a perspectiva de mundo de cada ser vivente que entra em contato com o algo artístico. Emociona, sensibiliza, eleva. A realidade se torna obscura se vivida sem arte. Parafraseando Gllar, a arte existe porque a vida não basta, a vida é pouca.

O cacto e o passarinho tem o prazer de enaltecer o projeto e disseminar a arte de diversas formas. Que o corpo seja descolonizado e reconstruído através de seus movimentos e improvisos, das suas danças e Erranças. Que a essência seja sentida como a leveza de barquinhos de papel e que até eles entrem na dança. Parabéns aos envolvidos e, novamente, parabéns pelo belíssimo trabalho. Em defesa da arte de seu empoderamento, o cacto e o passarinho se opõe ao golpe e não reconhece governo golpista. Pra nunca ser esquecido: Fora Temer!!!!


Texto feito a partir do depoimento de Débora Bittencourt, uma das colaboradora do projeto ERRANÇAS enquanto coordenava a exposição na galeria Capibaribe no centro de artes e comunicação (CAC), da UFPE. 

https://errancaspesquisa.wordpress.com/

AUTOR   MYLLENA FLORAMOR                                                                                                                                                                                                                             #1