A
exposição Erranças é resultado do projeto de pesquisa de Gabriella Santana,
professora de dança da UFPE, sobre dança e capoeira. Ao longo dos aprofundamentos,
o projeto sofreu desdobramentos positivos que só enriqueceram a exposição. Localizada
no térreo do Cac, Centro de Artes e Comunicação da UFPE, na galeria Capibaribe,
a exposição tem como propósito desconstruir a visão comum sobre o corpo e seus
movimentos através da dança, capoeira e improvisações. As fotografias mostram o
corpo em evidência, enaltecendo os detalhes em cada momento dançado, vivido,
errante. A exposição conta com fotografias de Débora Bittencourt e Caique Eça
colaboradores do projeto. O ambiente foi bem iluminado de forma que
proporcionava uma melhor visualização das fotografias, que foram organizadas
manualmente em sequências detalhadas com pequenos trações em madeira. Além da
estruturação das fotos, a sonoplastia envolvia os visitantes e os permitia
sentir-se participantes da dança e envolvidos com cada detalhe da exposição. Durante
os dias que esteve em exposição, apresentou performances e vídeos para o
visitantes. Projeto maravilhoso da professora Gabriella Santana e seus
colaboradores.
Colaboradores: pesquisadora e dançarina: Gabriela Santana
Trilha
e ambiência sonora: Jair Coelho
Assistência
artística: Bárbara. Santos
Pesquisadoras
colaboradoras: Ana Valéria Vicente e Maria Acserald
Designer:
Iara Sales Agra
Videoartista
e iluminador: Tonlin Cheng
Figurista:
Gabriela Holanda
Confecção
do figurino: Verena e Patrícia Duarte
Assessoria
de imprensa: Ana Paula Rocha
Produção:
Vi Laraia (etapa 1)
Marcella
Malheiros (etapa 2)
Concretizador
de ideias (escritos, escritas e suportes da instalação):Tiago Acioli
Fotógrafos:
Caique Eça (etapa 1)
A
arte não exerce, de imediato, função prática comparada às ciências de linguagem
artificial, porém, vai além disso. A arte humaniza. Expande a perspectiva de
mundo de cada ser vivente que entra em contato com o algo artístico. Emociona,
sensibiliza, eleva. A realidade se torna obscura se vivida sem arte.
Parafraseando Gllar, a arte existe porque a vida não basta, a vida é pouca.
O
cacto e o passarinho tem o prazer de enaltecer o projeto e disseminar a arte de
diversas formas. Que o corpo seja descolonizado e reconstruído através de seus
movimentos e improvisos, das suas danças e Erranças. Que a essência seja
sentida como a leveza de barquinhos de papel e que até eles entrem na dança.
Parabéns aos envolvidos e, novamente, parabéns pelo belíssimo trabalho. Em
defesa da arte de seu empoderamento, o cacto e o passarinho se opõe ao golpe e
não reconhece governo golpista. Pra nunca ser esquecido: Fora Temer!!!!
Texto
feito a partir do depoimento de Débora Bittencourt, uma das colaboradora do
projeto ERRANÇAS enquanto coordenava a exposição na galeria Capibaribe
no centro de artes e comunicação (CAC), da UFPE.
https://errancaspesquisa.wordpress.com/
AUTOR MYLLENA FLORAMOR #1